domingo, 12 de outubro de 2014

Mitologia Grega

    

Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.


    Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos...


    O conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia.


    Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes semelhanças com os homens.


    O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia com uma altitude de 2 917 m. Na antiga Grécia foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo reza a história a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao fato de o cume da montanha, devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.

Pintura da Grécia Antiga






    A pintura na Grécia Antiga era uma das artes gregas mais apreciadas, embora hoje seja a menos conhecida, que se justifica pela quase inexistência de tais obras. 
Em geral, eram executadas em painéis portáveis ou murais. O caso das pinturas em cerâmica é um caso a parte, pois a pintura em cerâmica tinha convenções próprias e só vagamente serve como guia na compreensão de estilo pictórico grego como um todo, e ainda há grande quantidade de vasos pintados. 
    A pintura foi aplicada sobre diversos tipos de suportes e integrou outras modalidades de arte, como a estatuária cenografia e arquitetura. Os gregos foram inventoras de técnicas como o modelado tridimensional com o uso de sombras e ilusionismo trompe I'oeil (técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostra objetos ou formas que não existem realmente). Eles fizeram experiências geométricas a partir de um ponto fixo, que quase levou a descobrir a perspectiva.
    Todas essas técnicas novas foram avidamente recebidas em seu tempo, tornaram-se a base da pintura ocidental ao longo dos séculos e ainda hoje são largamente utilizadas na prática da pintura contemporânea, o que demonstra a importância do seu legado e o brilho de seu engenho para encontrar soluções práticas para o problema, crucial para a pintura figurativa, como foi praticamente toda a pintura grega antiga, da representação em duas dimensões de uma realidade tridimensional. O desenvolvimento de grandes novas capacidades para essa representação e o impacto da produção da época entre seu público fez com que a pintura contribuísse, junto com a escultura, para o florescimento de um rico debate teórico a respeito da ética na arte, sobre os seus fundamentos científicos, suas capacidades pedagógicas e sua utilidade cívica, e sobre a natureza, o caráter e a função da mímese, um debate que mereceu a atenção de homens notáveis como Anaxágoras, Demócrito, Sócrates, Platão e Aristóteles.